
No entanto, não é possível ficar-se indiferente à genialidade por detrás da narrativa de Egan, que avança e recua, desafiando o tempo e o espaço com uma mestria invulgar. Pessoalmente, foi este o pormenor que me manteve motivada enquanto leitora, numa espécie de desafio entre mim e a autora para ver até que ponto é que ela me conseguia surpreender ainda mais com as técnicas que vai utilizando ao longo da narrativa.
Existem dois capítulos absolutamente geniais - não digo quais são porque ao longo dos 13 existem muitos por onde escolher - e é para cada um deles que vai cada estrela.
De facto, os Pulitzer para ficção não têm sido consensuais e este é mais um exemplo.
✰✰ (2 em 5)
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