
No entanto, gostei. É uma daquelas histórias que reconforta a alma por a história nos ser tão familiar. De início parece que é tudo muito banal e superficial, mas as raparigas, a ilha e a história vão ganhando corpo e de repente também nós já passamos todos os Verões na Vineyard com Caitlin e Victoria.
Ao longo dos capítulos vão-nos sendo revelados os pensamentos mais íntimos dos vários intervenientes - dos pais das raparigas, da avó e da tia, mas também dos irmãos e dos (vários) rapazes e amigas. Este é um pormenor que me agradou imenso porque nos dá um ponto de vista totalmente diferente do da protagonista (seja ela Caitlin ou Victoria).
Gosto muito destas histórias biográficas, que vão acompanhando o crescimento dos personagens.
O livro começa quando as raparigas tem 12 anos e acaba já elas passaram dos 30 - e é o que faz sentido, tendo em conta o desfecho (que para mim foi a parte de que mais gostei e que mais me surpreendeu).
✰✰✰✰ (4 em 5)
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